POR QUE
EU EVANGELIZO?
*Por que as pessoas precisam ouvir para
que possam crer;
*Por que o evangelista fala a verdade,
confronta a mentira e dá a oportunidade para que as pessoas possam mudar seus
conceitos.
*Por que a bíblia manda pregar a tempo e
a fora de tempo;
*Por que Deus mandou pregar a toda
criatura;
*Por que Deus me deu talentos e
habilidades para esse propósito e Deus vai cobrar se eu não usar.
* Por que cada um cumpre seu papel no
corpo de Cristo.
* Por que um planta a semente, outro
rega, outro colhe, mas o crescimento vem de Deus.
As pessoas que se convertem hoje são
pessoas que tiverem um encontro com um evangelista.
O evangelista leva vida para os ossos
secos, o evangelista é o primeiro a tocar em vidas destruídas.
A linha de frente do exercito de Deus
são os evangelistas, eles dão os primeiros golpes na batalha, para que Deus
possa vencer a guerra.
O evangelista vai aonde ninguém quer ir,
ele sai pra fora da igreja, para que pessoas possam entrar e serem salvas.
AS LÁGRIMAS DO EVANGELISTA
(Autor: Diogo Carvalho)
“Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os
seus molhos”.(Salmos 126.5-6)
Tenho entendido que o “choro” do semeador de
Salmos 126.5-6 não ilustra a tristeza pela dificuldade da semeadura, mas a
angústia do derramamento da alma em oração movida pelo amor aos perdidos e pelo
zelo pela glória de Deus ofendida.
Quero apoiar essa
afirmação em duas bases.
I – O contexto do Salmo 126, que
apresenta um contraste entre a tristeza do cativeiro babilônico com a alegria
da libertação e do retorno a Sião (v. 1). As lágrimas do cativeiro não brotavam
em virtude de um trabalho pesado que se lhes obrigavam a executar, mas de um
coração destruído pela saudade e pelo zelo por Jerusalém (Salmos
137.1-6).
II – Lições de grandes evangelistas (selecionei
apenas três):
a) Charles
Finney: que certo sábado andando pelas ruas de Antuérpia,
ouviu as palavras profanas ditas pelo povo e então passou grande parte da noite
e a manhã de domingo em um “fardo de oração”. Naquela manhã, ao falar sobre
João 3.16, chorou copiosamente.
Disse-lhes que naquela cidade se sentia a beira do inferno. Uma boa parte dos
2.500 cidadãos se converteu.
b) Charles
Spurgeon, que disse: “Jesus Cristo chorou por Jerusalém, e
você também terá de chorar pelos pecadores, se quiser que eles sejam salvos por
seu intermédio".
c) Certo
pregador anônimo, narrado por Orlando Boyer (missionário e autor do livro “Heróis da Fé”, CPAD)
transcrevendo Lionel Fletcher: “Todos os grandes ganhadores de almas através
dos séculos foram homens e mulheres incansáveis de oração. (...) Certo evangelista
tocou-me profundamente a alma (...) Ouvi a sua voz como que agonizante e
comovente instando com Deus em favor daquela cidade (...) Tinha orado toda a
noite... (...) O suor caía-lhe pelo corpo. Ele nunca tinha me visto, mas
fitou-me por um momento e então rogou: ‘Ore comigo, irmão! Não posso viver se esta cidade não se achegar a Deus!”
Poderia ter
citado, nesse terceiro exemplo, Ravenhill, Whitefield, Moody, Edwards, Wesley,
entre outros. Mas, escolhi esse pregador desconhecido justamente para defender
que o verdadeiro trabalho do
evangelista está em chorar secretamente pelas almas e pelo zelo para com a
glória de Deus, mesmo sem reconhecimento algum, senão da parte do próprio
Senhor (Mateus 6.6: “Tu, porém, quando orares, entra no teu
quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu pai,
que vê em secreto, te recompensará”).
Choremos, evangelistas! Mas não uma choradeira pessimista para
justificar o conforto da inércia.
Choremos, sim, pelas almas perdidas e pela dor de ver a glória de Deus,
exposta em tão grande salvação, persistindo em ser rejeitada pelos ímpios
(Hebreus 2.3)!
“Quando os crentes sentem dores em oração, é
que renascem almas”. (Charles
Inwood)
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